quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Detentos fazem festa em cadeia e postam fotos no Facebook, em Goiás
Detentos da cadeia de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, estão fazendo
festa nas celas e divulgando as imagens nas redes sociais por meio de
celulares usados dentro do presídio. Fotos de festa de aniversário, de
detentos fumando maconha e até posts em tom de zombaria são colocados no
Facebook. Em um dos posts, um detento escreve: “Ô vidinha mais ou menos
essa minha”. O Ministério Público acredita que presos de alta
periculosidade se mantêm conectados às redes sociais através de
celulares. Para isso, segundo o órgão, eles contam com a ajuda de
funcionários dos presídios. “Nós temos que concordar que para a entrada
desses aparelhos tem que haver conivência, especialmente por parte dos
servidores da agência prisional”, explica o promotor Marcelo Henrique
Rigueti Raffa.
Um dos presos que cumprem pena na cadeia de Rio Verde é suspeito de matar o policial militar Hypólito Rezende, morto em uma troca de tiros com assaltantes. A viúva dele, a dona de casa Odete de Oliveira, diz que se revolta e tem medo ao imaginar que o assassino de seu marido possa ter acesso a esse tipo de regalia. “A minha família, como as famílias de outras vítimas, correm risco porque ele, com o celular na mão, acessa a internet e, quando ele quiser mandar alguém aqui fora fazer alguma coisa com a gente, ele pode mandar. Eu tenho certeza que eu estou correndo risco”, lamenta. (G1)
Um dos presos que cumprem pena na cadeia de Rio Verde é suspeito de matar o policial militar Hypólito Rezende, morto em uma troca de tiros com assaltantes. A viúva dele, a dona de casa Odete de Oliveira, diz que se revolta e tem medo ao imaginar que o assassino de seu marido possa ter acesso a esse tipo de regalia. “A minha família, como as famílias de outras vítimas, correm risco porque ele, com o celular na mão, acessa a internet e, quando ele quiser mandar alguém aqui fora fazer alguma coisa com a gente, ele pode mandar. Eu tenho certeza que eu estou correndo risco”, lamenta. (G1)